O tendão de Aquiles é o maior tendão do nosso corpo e liga os músculos da panturrilha ao osso do calcanhar. Assim, é importante para a execução de movimentos essenciais, como andar e fazer exercícios.
A causa mais comum de ruptura do tendão de Aquiles é a prática de atividades físicas e, na maioria das vezes, provoca uma dor muito intensa quando ocorre.
Além disso, essa lesão afeta a biomecânica do andar e causa sensação de fraqueza e desequilíbrio.
Temos um artigo sobre a ruptura deste tendão e você poderá ler mais sobre o assunto clicando aqui.
O tratamento da ruptura do tendão de Aquiles poderá ser cirúrgico ou não cirúrgico e a escolha pela melhor opção irá depender de uma série de fatores.
Por exemplo, devemos considerar a gravidade da lesão, a idade do paciente, seu quadro clínico e a expectativa de retomada das atividades físicas.
Tanto o tratamento cirúrgico como o não cirúrgico podem apresentar bons resultados.
No entanto, existem estudos que mostram que o tratamento não cirúrgico apresenta maiores chances de recidivas.
Além disso, este tratamento costuma ser mais demorado, com longos períodos de imobilização, o que traz uma série de desvantagens:
Dessa forma, apesar de não existir um consenso em relação ao tratamento mais apropriado, sabemos que a realização da cirurgia possibilita um retorno precoce às atividades diárias e esportivas.
Realizamos este procedimento no hospital com uso de anestesia geral ou uma sedação com bloqueio local, dependendo do quadro clínico do paciente e o tipo de lesão.
Existem diversas técnicas cirúrgicas disponíveis e a melhor opção será determinada pelo ortopedista com base em uma série de fatores, como o tipo e localização da ruptura.
Por exemplo, poderemos realizar a cirurgia minimamente invasiva, através de pequenas incisões.
No entanto, em outros casos, será preciso adotar o método tradicional (cirurgia aberta), no qual fazemos uma incisão ampla na pele para acessar o tendão.
Além disso, existem diversos tipos de suturas sintéticas que podemos utilizar no tendão, mas
estudos recentes apontam que o uso de tecido regional, anatomicamente semelhante ao tendão, pode ser mais eficaz.
No geral, esta é uma cirurgia segura e que apresenta bons resultados. Apesar disso, existem algumas complicações que podem surgir, como infecção, danos nos nervos e vasos sanguíneos, trombose, entre outras.
No pós-operatório, independente da técnica cirúrgica que utilizamos, o paciente ficará com o pé imobilizado , porém o protocolo de reabilitação, grande responsável pelo sucesso da cirurgia varia conforme a técnica adotada
Será preciso manter o repouso relativo da perna tendo atenção especial para mantê-la elevada nos primeiros dias após a cirurgia.
Além disso, o paciente utilizará as muletas para se locomover na fase inicial da reabilitação.
Normalmente, iniciamos a fisioterapia de forma precoce, cerca de 2 semanas após o procedimento para garantir a reabilitação funcional.
Assim, ela é essencial para o fortalecimento da musculatura da perna e panturrilha, bem como restaurar a amplitude de movimento do tornozelo.
O retorno para as atividades físicas irá depender da evolução da recuperação do paciente e não costuma ocorrer antes de 3 meses após a realização da cirurgia.
No entanto, cada caso será diferente e a reabilitação irá variar conforme a lesão, idade, condição física e dedicação de cada indivíduo.
O ortopedista responsável pela cirurgia irá acompanhar todo o processo de recuperação do paciente.
Então, é essencial buscar um
profissional especializado, que possa oferecer o melhor tratamento cirúrgico e pós-operatório.
Faça as pazes com seu pé!
Dr. Ivan acredita que atuar de forma profissional e estabelecer uma boa relação com o paciente são condições essenciais para promover um ambiente humano e favorável à melhoria das condições de saúde. Dedica-se com muito cuidado a realização de diagnósticos de modo a fazer a indicação adequada dos procedimentos necessários.
DR. IVAN GIAROLA
Médico Cirurgião, Ortopedista e Traumatologista Especialista em Pé e Tornozelo Formado pela USP.
CLÍNICA ATLAS
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